Qual é a sua disponibilidade para correr riscos? Você é do tipo que “se joga” ou que “amarela” na última hora? Quando falo em correr riscos, estou me referindo a tomar decisões que podem realmente mudar sua vida. E se você “amarela” diante destas situações, não tem nada do que se envergonhar, porque desenvolver coragem para correr riscos é um aprendizado, e não exatamente dos mais fáceis…
Correr um risco geralmente significa que temos algo a perder e muitos de nós recua diante desta ideia. Sejamos francos: ninguém deseja ou gosta de perder, isso vai de encontro ao nosso instinto de sobrevivência. Ainda assim, correr riscos é uma parte importante da vida e se quisermos que nossa vida mude para melhor, temos que ser conscientes em relação ao que estamos dispostos ou não a arriscar.
Ao mesmo tempo, se você já se predispôs a correr um risco para progredir e fracassou – como demitir-se para encontrar um emprego melhor e depois passar muito tempo desempregado – sabe que enfrentar essa desilusão não é fácil. Observe que um “erro” pode ser encarado como algo que desejaríamos poder voltar no tempo e fazer diferente. Agora pergunto a você: neste contexto, em qual das duas opções você acredita que geralmente nós focamos mais tempo e energia: a) em correr um risco; ou b) em cometer um erro?
Nós geralmente não nos damos conta, mas nosso medo de cometer erros impacta (e muito!) nossa disposição para correr riscos. Não gostamos de errar, logo, decidimos não agir e não avançar. Mas você também já parou para pensar naqueles momentos em que você se arriscou e sua vida mudou para muito melhor? Por que então não focar no que você pode ganhar de positivo ao invés de esconder-se das oportunidades por medo de falhar?
Tenha sempre em mente que o maior risco na vida não é a possibilidade de cometer erros, mas sim nunca chegar a cometê-los por nunca tentar. Esse é o segredo para criar coragem e enfrentar riscos: reconhecer as recompensas que podemos alcançar quando nos expomos ao novo, do contrário corremos o risco de passar a vida toda pensando em como tudo poderia ser melhor caso nos permitíssemos mais.