Começo esse post fazendo uma difícil pergunta e espero que você seja sincero consigo mesmo ao respondê-la: você vive de acordo à sua vontade ou costuma moldar-se para agradar os outros? Se você está mais preocupado em satisfazer seus desejos e anseios que agradar a opinião alheia, parabéns! – você é uma pessoa autêntica. Mas se você está sempre se esforçando para agradar os outros e não consegue expressar seu verdadeiro eu, cuidado! – essa postura certamente está fazendo muito mal a você!
Comumente parece que não podemos ser realmente autênticos para não nos expormos ao risco do julgamento alheio, ou pior: da rejeição alheia. Acaba parecendo então que é mais fácil ficar quieto, tentar se encaixar e esconder quem realmente somos, ao invés de tentarmos conviver de forma mais autêntica com os outros. Ainda assim, desejamos ser mais autênticos, mas, ao mesmo tempo, ser mais autêntico parece muito assustador! Se quisermos ser mais felizes e nos sentirmos plenos sobre quem realmente somos, precisamos superar este medo.
A autenticidade é frequentemente mal interpretada porque, de fato, é um conceito difícil de definir. Mais que isso: a autenticidade é mal interpretada porque nem sempre estamos dispostos a encarar honestamente nosso eu mais secreto.
Uma excelente analogia para explorar o conceito de autenticidade é compará-lo à imagem do iceberg com uma pequena ponta à mostra na superfície, enquanto sua maior porção encontra-se submersa, escondida sob a água. As pessoas muitas vezes conduzem suas vidas da mesma forma, mostrando apenas uma pequena parte de sua verdadeira identidade e escondendo todo o resto.
Para nos tornarmos mais autênticos precisamos nos esforçar para baixar o limite de nossa superfície e compartilhar mais de nossa porção submersa, de quem realmente somos. Só assim seremos capazes de atender as necessidades de nosso verdadeiro eu e poderemos ser realmente felizes.